Surf – é muito provável que você tenha um amigo, primo,
conhecido que seja praticante, e dele já tenha ouvido coisas do tipo“ Eu amo surf
“.
Para algumas pessoas
deslizar na intersecção dos dois maiores elementos visíveis da natureza, sobre
uma tabua flutuante confiando apenas no equilíbrio, pode ser indescritível.
É uma experiência tão marcante que não se resume apenas a
uma atividade física. Ela transcende ao esporte e se torna um estilo de vida.
Isso faz com que o indivíduo seja visto como surfista
independentemente do circulo social que ele frequenta Este é o seu principal
traço de personalidade.
O surf é um esporte muito antigo, mas a partir da década de
60 se tornou um dos maiores influenciadores do comportamento jovem.
Episódios como a 2 Guerra e a Guerra do Vietnã foram catalisadores
para este movimento. Neste contesto onde a praia era o cenário para uma
juventude em libertação.
Esportes como o surf são baseados nas sensações, a principal
motivação é a busca pelo prazer.
Vivenciar este esporte é uma experiência tão profunda que da
vazão a hábitos e manifestações culturais próprios. Como a arte e a música.
Diante de toda essa influencia um grande mercado se formou.
No Brasil a industria do surf movimenta cerca de 7 bilhôes por ano. Somos mais
de 2,5 milhôes de surfistas, e isso nos torna o 3º maior mercado mundial do
esporte.
Falando em influência, apenas 10% dos consumidores de
produtos ligados ao surf, realmente surfam. Os outros 90% são compradores
aspiracionais.
O surf saiu da praia e foi para as metrópoles. São Paulo,
Porto Alegre e Brasília são os principais cidade com uma massiva comunidade
de surfistas afastados do litoral.
Essas pessoas: tem em media de 20 a 60 anos, trabalham e
estudam durante a semana, e viajam no mínimo 200km para surfar nos dias de
folga.
Quase todas essas pessoas pertencem as claesses AeB. 53%
dessas pessoas já conquistaram a independência financeira. 48% tem curso superior,
e 79% acessão a internet diariamente. Eles gastão entre R$2.500 a R$ 5.000 por
ano em apenas em produtos, sem contar o custo de viagens internacionais.
Talvez por isso eles podem ser considerados Trend-Setters, indivíduos
que influenciam outras pessoas a surfar ou a consumir. Eles são a ponte entre
os consumidores, a industria e a praia.
Esses homens e mulheres não vivem em uma sociedade secreta,
eles são médicos, engenheiros, cientistas e publicitários. Isso faz com que
eles se relacionem com qualquer tipo de pessoa. Talvez ele esteja do seu lado e
você nem perceba.
Não! A pluralidade também existe na cultura surf. Como os
surfistas executivos, os surfistas realizados, e os surfistas adrenalizados.
É preciso entender o que se passa na cabeça de uma pessoa
que tem os pés no asfalto mas tem sal nas veias.
As oportunidades para cativar genuinamente esse público e
seu círculo de influência estão por toda a parte e podem vir de todos os setores.
Afinal as pessoas inseridas nessa cultura são comuns, elas comem, dormem, fazem
compras, se vestem, viagens, fecham negócios, trabalham e estudam. A diferença
é que elas fazem isso tudo sempre pensando... “I LOVE SURF’’
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