sábado, 20 de abril de 2013

A INFLUÊNCIA DO CONSUMIDOR NA CONSTRUÇÃO DE MARCAS


      



Cada vez mais vemos as marcas perderem influência no padrão de consumo. Assim, os consumidores acabam decidindo o que é ou não o padrão, com isso as marcas estão tendo que adaptar-se ao novo consumidor e atender cada vez mais as suas necessidades e diante disso sim, moldar o padrão desse consumidor para novamente ditar o padrão de consumo.

No surf isso não seria diferente, seria?

A cultura de massa foi sendo deixada de lado para produtos exclusivos, com isso foram surgindo novas marcas, com o intuito de segmentar cada vez mais o mercado. Hoje, existem várias marcas destinadas a esportes, como: Quiksilver, Mormaii, Billabong, Volcom, Hurley, entre outras. Surgiram justamente através de uma necessidade desse mercado, que era de produtos exclusivos para praticantes de esportes. Porém como atender a essa necessidade, saber da existência dessa necessidade se não existir a comunicação entre a marca e consumidor final?


A marca Billabong, uma das marcas com produtos destinados a surf mais famosas do mundo surgiu em 1973. O surfista Gordon Smith Merchant fundou a marca com a ajuda de sua esposa, exatamente por conhecer uma necessidade do mercado que as marcas existentes até então não atendiam. Eles fabricavam bermudas de surf em sua casa com uma técnica de costura própria, que era triplamente reforçada, o que tornava as peças mais duráveis e seu custo benefício atrativo, visto que não precisavam de mão de obra intensiva. 


Com isso vemos o quanto que o consumidor é importante para a construção de um produto, de uma marca, pois muitas vezes só ele é capaz de enxergar a real necessidade desse mercado, como no caso do surf que é um mercado com um público totalmente específico que procura não só beleza e conforto, mas também resistência em suas roupas. Hoje as empresas já possuem essa consciência e com isso constroem uma relação direta com seu consumidor, o que faz com que as empresas tenham cada vez mais chances de sucesso e consolidação no mercado através da economia afetiva.

Por: Lucas Melo

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